segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

BARRA GRANDE!!!!!!!



Eita que tô feliz...eita que tô ansiosa...eita que to sentindo um misto de sensação!muito bom isso sentindo viva...e ainda vô com pessoas q amo muito!
não estarei com todas + tambem anseio um dia esta lá c/ todos os que não poderam ir dessa vez!Só continuem vivos,quero que vcs sintam o que sinto agora tambem!
No mais...bom Natal a todos!

ps:se utilize das energias emanadas nesse periodo!seja feliz!

=]


photo:http://www.flickr.com/photos/georgerebelo/page1/

sábado, 13 de dezembro de 2008

Etimologia da paixao


huum...vai p minha lista de "quando puder eu compro" ou melhor..ja sei o que me dar de ano novo...e agora deixo agua na boca p vcs ...confere!



Ivonne Bordelois desvenda a história secreta das palavras que nomeiam as nossas paixões


O que palavras como amor, ira, inveja, cobiça e esperança têm a nos dizer? Por trás de seus sentidos aparentes — e dos significados cristalizados nos dicionários — as palavras têm uma vida secreta e uma história oculta. No caso daquelas que nomeiam as paixões, investigar o seu passado pode levar a descobertas reveladoras, arrancando de um esquecimento imemorial verdades surpreendentes sobre o ser humano e suas paixões. É este o empreendimento da lingüista e poeta argentina Ivonne Bordelois em Etimologia das paixões. Numa abordagem original e ousada, ela interroga a própria linguagem, enveredando pelas suas raízes mais remotas, mas sem jamais perder de vista a clareza e a leveza do texto.

A etimologia, nesse sentido, pode ser entendida como uma arqueologia da sabedoria coletiva submersa na língua, uma exploração destinada a encontrar tesouros escondidos em ruínas. Ivonne Bordelois consegue conciliar a ciência dos dicionários e a erudição dos estudos etimológicos numa reflexão clara e envolvente, proporcionando ao leitor uma viagem pelos labirintos da linguagem percurso enriquecido pela remissão a filósofos como Platão, Nietzsche e Espinosa. A autora acredita que a busca da origem de determinadas palavras — aquelas que exprimem idéias ou sentimentos fundamentais, que muitas vezes nascem de sensações primitivas ou mesmo corporais — pode levar à superação de bloqueios individuais e sociais e ao entendimento da nossa relação, como indivíduos e comunidades falantes, com o nosso passado histórico e com as vicissitudes da nossa própria experiência pessoal.

vamo mudar de rumo?

Certo..ferias isso me remete a casa e tudo mais...como meu unico meioa acessivel de conhecimento(suspeitavel)+ ainda é o viavel,começo ver a internet como fonte de enriquecimento dividirei durante as ferias o que achar de interessante e incomodante...rsrsrrs
e para começar um poema uma ode a minha disciplina que apesar de que em um momento me mostrei fresca mas graça a ajuda de uma pequena grande amiga ,transcendi...rs(flw fernanda)

a poesia de Armando Freitas Filho. É dele este poema em prosa, a propósito de uma foto que é outro poema:

Nua, anónima, 1923. Vinte anos presumíveis,
branca, em decúbito dorsal, com o tronco
arqueado (talvez pela respiração presa
no instante único da foto, ou melhor:
foi a foto que a susteve, a suspendeu
para sempre), e mais o cheiro, parado
do grosso cabelo preto do púbis
do pouco que aparece nas axilas não raspadas
que saboreio, degusto, engulo em seco
sinto o gosto, agora, porque a pele
do corpo é de hoje, setenta e oito anos depois
e brilha, lisa, morena de sol, sem nenhum sinal
de vida, porém. Teus olhos fechados te encerram.”

Armando Freitas Filho