Certo..ferias isso me remete a casa e tudo mais...como meu unico meioa acessivel de conhecimento(suspeitavel)+ ainda é o viavel,começo ver a internet como fonte de enriquecimento dividirei durante as ferias o que achar de interessante e incomodante...rsrsrrs
e para começar um poema uma ode a minha disciplina que apesar de que em um momento me mostrei fresca mas graça a ajuda de uma pequena grande amiga ,transcendi...rs(flw fernanda)
a poesia de Armando Freitas Filho. É dele este poema em prosa, a propósito de uma foto que é outro poema:Nua, anónima, 1923. Vinte anos presumíveis,
branca, em decúbito dorsal, com o tronco
arqueado (talvez pela respiração presa
no instante único da foto, ou melhor:
foi a foto que a susteve, a suspendeu
para sempre), e mais o cheiro, parado
do grosso cabelo preto do púbis
do pouco que aparece nas axilas não raspadas
que saboreio, degusto, engulo em seco
sinto o gosto, agora, porque a pele
do corpo é de hoje, setenta e oito anos depois
e brilha, lisa, morena de sol, sem nenhum sinal
de vida, porém. Teus olhos fechados te encerram.”
Armando Freitas Filho