e para começar um poema uma ode a minha disciplina que apesar de que em um momento me mostrei fresca mas graça a ajuda de uma pequena grande amiga ,transcendi...rs(flw fernanda)

Nua, anónima, 1923. Vinte anos presumíveis,
branca, em decúbito dorsal, com o tronco
arqueado (talvez pela respiração presa
no instante único da foto, ou melhor:
foi a foto que a susteve, a suspendeu
para sempre), e mais o cheiro, parado
do grosso cabelo preto do púbis
do pouco que aparece nas axilas não raspadas
que saboreio, degusto, engulo em seco
sinto o gosto, agora, porque a pele
do corpo é de hoje, setenta e oito anos depois
e brilha, lisa, morena de sol, sem nenhum sinal
de vida, porém. Teus olhos fechados te encerram.”
Armando Freitas Filho
2 comentários:
aaahh AMEI! Deu vontade de pegar imediatamente um livro da Hilda Hilst (saúde! XD)
Quem é esse cara?! Armando Freitas Filho, quero consumir mais disso! Fica por sua conta... Coloquei teu blog na minha lista... Exigo (exijo... ezijo XD) Postagens frequentes! hehe
Beijos, moppet! =*
eitaeita..por 3 meses tamos aew...rsrsr
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