Sinto sono, mas, meus olhos se recusam a fechar
Encerra a noite, a madrugada vem então acompanhar
Vento seco, corpo morno, minha cama a revirar
Penso em tudo, penso em nada, mas, não paro de pensar
Corpo treme me apavoro as lembranças se confundem
Vejo tudo que passamos, esperanças me iludem
Vem o ódio, afoga a alma, os problemas me consomem
Queimo em ira, peço ajuda mesmo assim não me acodem
Talvez um gole de álcool ajudasse a relaxar
Talvez com algumas doses eu pudesse me animar
Só talvez que em um porre as lembranças sumiriam
E assim alguns cochilos muito bem a mim fariam
Mesmo assim não me conformo, abdico dessa paz
Apanhando, levantando, machucados tão banais
O cansaço em mim transborda, mas tolero muito mais
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