domingo, 26 de dezembro de 2010

Com sono

Sinto sono, mas, meus olhos se recusam a fechar

Encerra a noite, a madrugada vem então acompanhar

Vento seco, corpo morno, minha cama a revirar

Penso em tudo, penso em nada, mas, não paro de pensar

Corpo treme me apavoro as lembranças se confundem

Vejo tudo que passamos, esperanças me iludem

Vem o ódio, afoga a alma, os problemas me consomem

Queimo em ira, peço ajuda mesmo assim não me acodem

Talvez um gole de álcool ajudasse a relaxar

Talvez com algumas doses eu pudesse me animar

Só talvez que em um porre as lembranças sumiriam

E assim alguns cochilos muito bem a mim fariam

Mesmo assim não me conformo, abdico dessa paz

Apanhando, levantando, machucados tão banais

O cansaço em mim transborda, mas tolero muito mais

Agüentando sobriamente toda dor que a vida traz

Nenhum comentário: